“O gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um de seus vendedores viajantes:
– Seu Gomis, o criente de Belzonti pidiu mais cuatrucenta pessa. Faz favor tomá pruvidensa! Abrasso, Nirso
Meia hora depois, outro fax.
– Seu Gomis, o relatóro de venda vai chegá atrazado prumodi tamo fexando mais umas venda. Temo qui manda treis mil pessa pro criente de Sete Lagoa. Amanhã ta chegano o relatóro. Abrasso, Nirso.
No dia seguinte…
– Seu Gomis, discurpa, eu num cheguei pocauza de qui segui direto pra Beraba i vendi mais deiz mil pessa. Tô indo, indagora pra Brazilia. Abrasso, Nirso.
No outro dia…
– Seu Gomis, Brazilia fechô vinti mil pessa e to indo indagorinha pra Frorianópis, modi vizitá outro criente bão de mais sô, foi o criente di Brasília que indicô e di lá pego o avinhão praí. Abrasso, Nirso “.
E assim foi o mês inteiro… O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, resolveu levar o assunto e os faxes do Nirso para o Presidente da empresa. O Presidente o ouviu atentamente e prometeu providências.
Redigiu, de próprio punho, um recado e mandou afixar no quadro de avisos da empresa.
A partí di ogi, nóis tudo vamo fazê feito o Nirso.
Sí precupá menos em falá bunito e em iscrevê relatóros mirabolantes modi nóis vendê mais.
Acinado: Prizidenti”
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